sábado, 19 de janeiro de 2013

Adultianas nº 1

Finalmente assisti o filme "Coração Vagabundo". Um documentário sobre Caetano Veloso.
E depois de ouvi-lo dizer (ele), caminhando embasbacado por Nova Iorque, que não podia ser um cara naturalmente cosmopolita porque tinha vivido até os 18 anos em Santo Amaro me dei conta do porquê gostava dele para caramba.
Se eu pudesse escolher, claro, gostaria mais do Chico. Mas o diabo é que minha caipirisse me aproxima do Caetano.
No fundo, não há como me livrar do fato de que também vivi até os 18 anos em Catanduva (que deve ser algo como Santa Amaro da Purificação no interior de São Paulo).
Bem que eu gostaria de me reconhecer na sofisticação do Chico Buarque e de me sentir à vontade no Pacaembu. Ou em Paris. Ou em Roma. Ou com a Marieta.

As vezes me dá pena de ser tão jeca tatu.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

É preciso lutar pra ser feliz


E assim os meninos vão aprendendo que, lutando, a gente pode ser feliz!


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Talvez o amor seja o nome do Leão


-- Dizem que Aslam está a caminho; talvez até já tenha chegado.
E aí aconteceu uma coisa muito engraçada. As crianças ainda não tinham ouvido falar de Aslam, mas no momento em que o castor pronunciou esse nome, todos se sentiram diferentes [...]
Ao ouvirem o nome de Aslam, os meninos sentiram que dentro deles algo vibrava intensamente.
[...]
Pois, mais uma vez, tinham sido envolvidas por aquela sensação que lembrava os primeiros sinais da primavera, e que parecia trazer notícias maravilhosas.


São trechos do livro Crônicas de Nárnia de C.S. Lewis, que há tempos leio, sem qualquer regularidade, com os meninos antes de dormir. E são os trechos de que mais gosto. Gosto, porque me lembro do tempo em que desejei profundamente que o nome de Deus pudesse me soar como o rugido protetor desse poderoso Leão. Sobretudo, gosto, porque, ao me lembrar, me dou conta de que não desejo mais.

Hoje, quando o dia me parece escuro e frio, basta eu pronunciar em silêncio "João Pedro" e depois "Antônio" para que um halo quente e cintilante envolva o meu corpo, alterando tudo ao meu redor.

Ontem, por exemplo, foi só dizer bem baixinho o nome dos meninos e fiz parar de chover na Asa Sul de Brasília.